Casa Curta-SEe Centro São Lázaro Acolhem Itinerância do III BAFF
Os Cineclubes Casa Curta-SE e São Lázaro, em parceria, realizam em Aracaju a Itinerância do III Bahia Film Festival (BAFF) exibindo filmes do festival.
A primeira exibição foi ontem no Sesc Centro com participação do idealizador do festival e diretor do filme, Lu Cachoeira, e a segunda será no Centro São Lázaro, no povoado Areia Branca.
“Buscamos sempre parcerias para que consigamos diversificar nossas exibições. Partilhamos desta vez, do mesmo objetivo do BAHIA AFRO FILM FESTIVAL que tem como objetivo principal divulgar, integrar e promover discussões em torno da produção de cinema e vídeos nacionais, que possuam como temática central o cidadão afrodescendente, com ênfase na diáspora africana, no sincretismo cultural, no humanismo e na preservação de raízes e valores”.
O Festival pensa o cinema afrodescendente, que atua à frente ou atrás das câmeras, através da produção industrial ou da produção independente de trabalhos audiovisuais. Além de divulgar e agregar a experiência e a produção acadêmica e intelectual comprometidas com o tema. Também daremos ênfase à mulher na produção audiovisual.
Filmes a serem exibidos
NEGO, Direção, roteiro, som e montagem: Sávio Leite
Gênero: Animação – Duração: 03’
Premiação de Melhor Filme Experimental do IIIº Bahia Afro Film Festival
Sinopse: Uma homenagem ao baiano Theodoro Sampaio, o intelectual negro mais fecundo que o Brasil conheceu. Utiliza os quadrinhos como aporte visual e dramático, com destaque para a especial trilha sonora.
MÃE FILHINHA 105 ANOS OFERENDA À IEMANJÁ
Documentário, 5′
Direção e Roteiro: Lu Cachoeira
Direção de Fotografia: Roque Araújo e Marcelo Coutinho
Desenho de Som: Lu Cachoeira e Antônio Moraes
Trilha Sonora: Mateus Aleluia e Tincoãs
Edição em Software Livre: Elielson Barbosa – Co-produção: Rede Terreiro
Cultural, DIMAS e PONTOBRASIL.
Sinopse: O documentário registra a convicção de fé e liberdade da Griô Ialorixá
Mãe Filhinha do Terreiro de Candomblé Italiê Ogum. Irmã da Confraria
Irmandade da Boa Morte que, aos 105 anos de idade, esbanja vitalidade
cumprindo seus rituais, saudando os orixás. E que conduz suas oferendas à
Iemanjá, em belo cortejo ao Porto de Dentro, nas margens do Rio Paraguaçu,
no município de Cachoeira – Bahia.
RIO DE MULHERES : Direção: Cristina Maure, Joana Oliveira
Documentário, : 21′
Premiações: Melhor Direção, Fotografia, e Filme Curta Metragem do IIIº Bahia
Afro Film Festival.
Sinopse:“Rio de Mulheres” é um documentário sobre a rotina de mulheres que
vivem em comunidades rurais remanescentes de quilombos, localizadas em
uma região árida de Minas Gerais. Seus maridos, filhos e netos, maiores de 16
anos, passam a maior parte do ano trabalhando na coleta de cana no estado
de São Paulo. Duração: 21’, melhor filme do IIIº Bahia Afro Film
Abelhas e Mulheres Abrindo Caminho
Direção: Lu Cachoeira, Documentário,: 05′
Filme produzido com a participação das jovens mulheres apicultoras do
Kaonge, Dendê, Kalembá, Engenho da Ponte e Engenho da Praia, com
destaque para a Yalorixá Juvani Jovelino.
Roteiro: Construído por Lu Cachoeira compartilhado
com Antônio Moraes, e Rede PONTOBRASIL.
Edição em Software Livre: Elielson Barbosa e Lu Cachoeira –
Sinopse: Mulheres quilombolas apiculturas da Bacia do Iguape/Cachoeira
Bahia, mostram seu envolvimento com a integração da educação,
cultura/religiosidade e geração de trabalho e renda, alicerce para o
desenvolvimento sustentável de suas comunidades, conjugando fé, trabalho e
luta, adoçando esses caminhos com o mel.
Após exibição:
Roda de Conversa:
- Antropologia Audiovisual – Memória e Expressão da Cultura Afrobarroca;
- Processo de produção de filme participativo e compartilhado, do roteiro à difusão;
Participação:
- Luiz Cachoeira – IIIº Bahia Afro Film Festival/Ponto de Cultura Rede Terreiro Cultural;
- Rosângela Rocha – Pontão Digital Avenida Brasil / Casa Curta-SE
- Wolney Nascimento – Técnico Cinema – SESC Sergipe
- Sandra Costa – Esp. História Cultural – UFS