Festival idealizado por Débora Torres teve Homenagens a Cláudio Assis, Irandhir Santos, Walter Webb e Neila Tavares
A cada vez que vou a Anápolis, mais encontro pessoas interessantes e mais gosto da cidade. Pelo terceiro ano consecutivo, passei temporada de uma semana no município goiano por conta do Anápolis Festival de Cinema, importante iniciativa cultural idealizada e realizada pela cineasta e produtora Débora Torres.
Débora Torres, a merecer todos os aplausos pela criação e realização de Festival de tamanha magnitude como o Anápolis de Cinema…
Este ano, a terceira edição do Anápolis Festival aconteceu de 3 a 10 de maio e encontrou uma cidade ainda mais receptiva e agora já produzindo trabalhos audiovisuais e com pessoas de várias idades demonstrando forte interesse pelo tema.
Aurora, Alice Gonzaga, Débora Torres e Murilo Rosa na primeira edição do Anápolis Festival de Cinema…
Tudo por conta das mudanças positivas que um festival de cinema provoca no âmbito da cidadania. Ainda mais um festival bem pensado, bem organizado e muito bem produzido como o é este Anápolis de Cinema, graças ao empenho e dedicação da aguerrida Débora Torres, que é dessas pessoas que, quando se mete a fazer, faz pra valer e pode ter certeza que vai ser muito bem feito e com extrema competência.
O centro de Anápolis, município parceiro do Cinema Brasileiro…
Assim é que o Anápolis Festival de Cinema tem como Curador, desde sua primeira edição, o mais respeitado crítico de Cinema do país, o jornalista Rubens Ewald Filho – o que por si só já o dignifica -, e é o único do país a ter sua principal mostra competitiva denominada Adhemar Gonzaga, numa justa e meritória Homenagem ao grande pioneiro do Cinema Brasileiro, o jornalista criador da revista Cinearte e da Cinédia, o baluarte Adhemar Gonzaga.
E é sua filha, a querida Alice Gonzaga, quem todo ano vai a Anápolis representando a memória do pai. E todos os anos, Alice deixa um rasto de simpatia e benquerença em Anápolis, assim como nesta edição foi efusivamente ‘assediada’ por um novo fã da Sétima Arte, o garoto Gustavo Lopes – que fez os pais saírem de Brasília pra levá-lo até Anápolis, com o intuito único de conhecer Alice e saber mais sobre a história do Cinema Brasileiro.
Sílvio Tendler festejado por Eduardo Tornaghi, Neila Tavares e Laura Pires…
Assim, com nuances abolutamente singelas e inusitadas, o Anápolis Festival de Cinema fortalece-se cada vez mais no plano da realidade audiovisual de Goiás, fomentando novos realizadores ao incentivar/impulsionar o aparecimento de criadores novos, permitindo o aparecimento de vocações e talentos através de oficinas ministradas na cidade, gratuitamente, para a população.
Rubens Ewald Filho em workshop gratuito de Cinema…
No panorama do audiovisual da região centro-oeste, o festival também já é um dado forte e auspicioso, pontificando como um dos mais importantes e crescentes festivais de cinema do país.
Débora Torres, a idealizadora, e o cineasta Claudio Assis…
Tudo isso porque o Anápolis Festival de Cinema foi bem concebido desde sua mais tenra forma embrionária, prevendo a realização de oficinas gratuitas, workshops sobre temas relevantes, mostras de cinema paralelas, exibições em bairros periféricos, lançamentos de livros, debates com realizadores, confluência de várias gerações de artistas/diretores/criadores e técnicos da área, além de prevê a inserção da comunidade em várias etapas da realização do festival.
Mayara Magri, Débora Torres e Aurora Miranda Leão nos bastidores…
O resultado é o que constatamos ao participar, com a maior alegria, do III Anápolis Festival de Cinema: um evento cultural importante, consolidado no calendário cultural da cidade, do estado de Goiás, e do país; necessário para uma mudança de mentalidade cultural que é natural ao se incutir a Sétima Arte em qualquer lugar, apoiado por quem já faz Cinema, e angariando cada vez mais simpatias e adesões ente os que já estão e os que pretendem ingressar na área.
O prefeito Antônio Gomide com Alice Gonzaga, Débora Torres, Germano Pereira e Rubens Ewald Filho na noite de abertura do III Anápolis Festival de Cinema…
Estes dados são fundamentais para que mais empresas de Anápolis, o município que mais cresce no centro-oeste, decidam apostar no Festival de Cinema como um ícone importante para o desenvolvimento do município e, consequentemente, para a consolidação de suas respectivas marcas no imaginário da população, pois o que pode uma imagem alcançar, só mesmo se tem noção quando diante do impacto provocado por uma sala de exibição lotada, ademais quando na tela exibe-se um filme brasileiro e toda a sorte de valores que advém junto com a potência imagética a ele agredada.
Sílvio Tendler, Aurora de Cinema, e Felipe Brida em noite de lançamento…
Até o momento, é a Prefeitura Municipal de Anápolis, através de sua Secretaria de Cultura – nas pessoas do prefeito Antônio Gomide e do secretário Augusto Almeida – a grande responsável pela realização do Festival pois foi uma decisão pessoal do Prefeito acatar a brilhante ideia da cineasta Débora Torres e ali realizar um Festival de Cinema que surgiu como força de grande envergadura, desde o início deixando ver que nascia com todas as ferramentas para crescer e se consolidar, colocando Anápolis no circuito de grandes eventos culturais do país.
Felipe Brida e David Cardoso lançando seus livros de cinema em Anápolis…
O Festival vai crescer muito mais. Exibe cada vez mais filmes aplaudidos e premiados, os quais não chegariam a Anápolis se não fosse pela tela propiciada pelo Festival.
Cada vez mais artistas e cineastas vão participar deste autêntico congraçamento cultural que é o Anápolis de Cinema, e daqui fazemos um apelo para que as grandes indústrias e empresas estabelecidas no município goiano participem e contribuam financeiramente para a realização do Festival. O retorno para suas marcas e seus produtos será grande o bastante para que se confirme e reafirme a noção de que investir em Cultura é apostar no desenvolvimento sustentável, e que só através da Arte e da Cultura é possível crescer no caminho certo, qual seja o da valorização da cidadania, do respeito à identidade cultural, e da noção de cultura como respeito à diversidade, estímulo ao surgimento de novos talentos e novas lideranças, e possibilidade de alçar voos maiores e melhores no rumo do surgimento de mentalidades compromissadas com o bem da coletividade e o progresso social coletivo.
Débora Torres, Walter Webb, Nina Prada e Carlos Del Pino na noite final do Festival Anápolis de Cinema…
Parabéns a Débora Torres pela ideia inicial e realização competente e frutífera de mais um Anápolis Festival de Cinema.
Antônio Pitanga, com Germano Pereira, em noite de Homenagem e muitos Aplausos…
Parabéns à Prefeitura de Anápolis, na pessoa do prefeito Antônio Gomide, que aderiu de pronto a ideia de Débora Torres, e torna possível, anualmente, a realização do Anápolis Festival de Cinema.
Walter Webb, Neila Tavares e Carlos Del Pino em papo de cinema…
Parabéns à Secretaria de Cultura de Anápolis na pessoa de seu Secretário Augusto César Almeida, e toda a sua equipe de trabalho, os quais, de forma dedicada e consequente, atuam e contribuem para que o festival marque de forma inventiva e benfazeja o panorama cultural de Anápolis, fazendo-o ultrapassar os limites do município e tornar-se relevante para toda a produção audiovisual do centro-oeste.
Rubens Ewald Filho com alunos e novos admiradores ao fim de palestra…
Os atores Deto Montenegro e David Cardoso no clima dos bastidores…
Encontro dos atores Irandhir Santos e Germano Pereira…
Parabéns ao Cineclube Xícara da Silva, parceiro na realização do Festival. E, por fim, PARABÉNS a Rubens Ewald Filho, que todos os anos comparece a Anápolis e engrandece o festival com suas edificantes falas/palestras/workshops, e a todos os atores, atrizes, roteiristas, diretores, produtores e técnicos que, ano a ano, contribuem para tornar o Anápolis Festival um evento grandioso e ao qual se tem prazer de assistir, emprestando suas valiosas contribuições artísticas e afetivas para que o Anápolis Festival de Cinema seja hoje um referencial relevante e próspero no panorama da cadeia produtiva do audiovisual brasileiro.
Débora Torres, Rubens Ewald Filho e Aurora Miranda Leão…
DESTAQUES DA TERCEIRA EDIÇÃO
Germano Pereira com o casal de atores Rita Pook e Ariel Goldenberg…
A presença de Ariel Goldenberg e Rita Pook, protagonistas de Colegas, que distribuíram simpatias e angariaram fãs e público para o belo filme de Marcelo Galvão;
A presença de Cláudio Assis, cineasta pernambucano polêmico que deu um revertério no panorama do cinema brasileiro com sua obra, a partir do premiadíssimo ‘Amarelo Manga’, e que faz um cinema que sempre desperta interesse, debates, curiosidade, e provoca polaridades essenciais como o Sim e o Não através da força de sua palavra e da beleza de suas imagens;
Eduardo Tornaghi recebe Homenagem das mãos do Secretário Augusto Almeida
A reunião de pessoas do naipe do ator e poeta Eduardo Tornaghi; da eterna musa Neila Tavares; do festejado documentarista Sílvio Tendler (que teve Mostra Especial), do cineasta uruguaio Carlos Del Pino e do doce e queridíssimo Beto Brant; dos ícones Antônio Pitanga e David Cardoso; de atores como Germano Pereira (que ministrou ótima oficina e foi o aplaudido Mestre de Cerimônias de todas as noites), José Carlos Machado, Flávio Guarnieri, Flávio Galvão, Deto Montenegro, Albert Tenório e Adriano Barroso; das atrizes Mayara Magri e Mallu Moraes, do lendário cineasta e produtor Walter Webb, de jovens como a bela atriz Marianna Nunes, o ator Bruno Torres, o jornalista Felipe Brida (lançando seu livro de críticas ‘Cinema em Foco’), e o magnânimo e queridíssimo ator Irandhir Santos, que tem o dom de transmitir a qualquer personagem o encantamento da adesão imediata por conta de seu talento magistral, além de ser, pessoalmente, dessas pessoas adoráveis, que torna belo e sereno qualquer ambiente;
Walter Webb, Laura Pires, Beto Brant e Aurora Miranda Leão…
Irandhir Santos: muitos aplausos para merecidíssima Homenagem…
Aurora Miranda Leão e Ângelo Lima: amigos e parceiros de cinema…
A presença do incansável cineasta Ângelo Lima, sempre bem vindo com sua acolhida generosa e solidariedade edificante, que com sua câmera permanentemente em ação nos permitiu criar e realizar, no último dia do festival, mais um curta-metragem Aurora de Cinema, prontificando-se de imediato e com a maior boa vontade, a assumir a câmera e a direção de fotografia de uma nova realização audiovisual que vem aí e em breve nós contaremos por aqui;
Laura Pires e Aurora Miranda Leão: ‘namoradeiras’ no Fulô do Cerrado…
A deliciosa culinária de Anápolis, muito bem representada pelos restaurantes Los Pampas, La Massas e Fulô do Serrado, os quais tornaram muito melhor e aprazível estes dias e noites em Anápolis, que hoje são saudade feliz no coração de cada um que esteve em Anápolis a convite de nossa querida Débora Torres;
O clima amigável e festeiro dos bastidores, as muitas festas realizadas quase de improviso, e a engenhosa sintonia entre artistas anapolinos e convidados do festival, fazendo com que a temporada em Anápolis se torne uma semana em que todos são cidadãos anapolinos e amigos de fé, parceria e caminhada;
Marcus Anoli, Germano Pereira, Aurora, Rubens Ewald Filho e David Cardoso
Neste ponto especialmente, um VIVA Especial ao ator Marcus Anoli e a atriz/produtora Ana Queiroz, grandes anfitriões anapolinos, que nos recebem, a cada edição, com mais calor humano e mais motivos para querer retornamos sempre a Anápolis;
Débora Torres, Antônio Pitanga e Laurinha Pires: sintonia de cinema…
A parceria construtiva e pronta pra toda obra com a cineasta e produtora baiana Laura Pires e seu companheiro, o fotógrafo Edvaldo Cajazeiras, companheiros de muitas jornadas, bem como a solidariedade constante de Renata Queiroz e Juliana Pinheiro, que nos ajudaram na vivência de ótimas festas regadas a violão e muita alegria.
A todos estes, nosso muito obrigada.
Difícil citar nomes porque para se realizar um festival do porte deste Anápolis de Cinema é preciso juntar muita gente e exponencial força de trabalho. Mas vou citar os que me vem à cabeça agora porque estão no festival desde o início e através deles parabenizo a todos que colaboraram decisivamente para fazer do III Anápolis Festival de Cinema um evento vitorioso: Almir e Ângela Torres; Delvo Simões, Roberta Ariadne, Nina Prada, Bruna Kran, Ancedino, Wilton, Cristiane, Anais, Carlos César, Sheldon Feitosa, Wellingta, e mais e mais….
Walace Oliveira, Aurora Miranda Leão e Nina Prada na noite final…
Irandhir Santos e Cláudio Assis: amigos e parceiros abrilhantando o festival…
Um beijo cheio de afeto e apreço, e um abraço muito caloroso a todos os que participaram desta terceira edição do Anápolis Festival de Cinema, contribuindo, cada um a seu modo, para que o festival seja hoje uma saudade doída e gostosa em nossos corações, a alimentar, permanentemente, a vontade de voltar a Anápolis e ali ficar como um cidadão anapolino de qualquer parte do país.
Eduardo Tornaghi recebe abraço carinhoso de sua fã, Aurora Miranda Leão…
Felipe Brida, Walter Webb, Alice Gonzaga e Delvo Simões na Estância Park…
Aurora Miranda Leão, Neila Tavares e Flávio Guarnieri no Fulô do Cerrado…
Aurora Miranda Leão e Rita Pook: encontro de cinema em Anápolis…
Aurora Miranda Leão e Carlos César, o Cesinha do ‘making-of’, músico e videasta
O ator alagoano de Pernambuco, Albert Tenório, e a musa Neila Tavares…
Juliana Pinheiro e Germano Pereira no comando musical noturno…
O ator Bruno Torres, Aurora Miranda Leão e Roberta Ariadne, da produção…
Realizadores, artistas, jornalistas e produtores: Cinema vibrante em Anápolis…
Aurora Miranda Leão em dia de festa com José Carlos Machado e Albert Tenório